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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Comboio turístico do Tua ainda sem as estações

Empresa Transportes Turísticos do Vale do Tua continua a negociar com a IP para poder usufruir dos edifícios

Se o futuro comboio histórico da linha do Tua tivesse de apitar hoje, entre Brunheda e Mirandela, já podia. Ainda estão a ser feitas algumas obras de consolidação das encostas, mas os 37 quilómetros de via-férrea estão completamente reabilitados e prontos para a circulação.
Foi o que a reportagem do JN comprovou ontem, a bordo de um veículo criado para viagens de cortesia. É como uma mota acoplada a uma estrutura simples, apta a circular sobre carris e que tem cinco confortáveis bancos. Esta puxa uma outra com mais oito lugares.
Nesta viagem, o líder da Douro Azul, Mário Ferreira, explicou o que já foi feito e o que falta fazer, no âmbito do plano de mobilidade previsto nas contrapartidas da construção da barragem do Tua, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães e Alijó.
Como noticiámos ontem, o sistema multimodal já definido apenas contempla viagens turísticas (as quotidianas ainda estão em estudo). Os quatro quilómetros entre a estação de Foz-Tua e o cais da barragem vão ser feitos de autocarro descapotável. Os turistas seguem depois em barco rabelo, ainda em construção, durante 19 quilómetros até ao cais da Brunheda, onde poderão embarcar no comboio histórico, ao longo de mais 37 quilómetros até Mirandela.
Quando este plano entrar em funcionamento, em março do próximo ano, Mário Ferreira espera já ter chegado a acordo com a Infraestruturas de Portugal para o arrendamento das estações e apeadeiros daquele troço.
 
Já quanto à estação de Mirandela, o autarca, António Branco, lamenta o “estado de degradação a que chegou” e que as conversações com os últimos governos e com as empresas que detêm aquele património não tenham dado em nada.
“Temos, há longos anos, feito propostas para que nos seja vendida a estação para a reabilitar, bem como toda a zona envolvente, mas ainda não tivemos uma resposta concreta. A propriedade continua em posse da Infraestruturas de Portugal e é tempo de alguém decidir, pois não podemos correr o risco de uma dia a estação ruir”, frisou.

Fonte: JN

Comboio volta a apitar no vale do Tua em 2017

Carrazeda de Ansiães Projeto prevê o transporte de turistas em composição histórica entre as estações da Brunheda e de Mirandela

O vale do Tua voltará a ter comboio a partir de março de 2017. Pelo menos para fins turísticos. Uma locomotiva histórica puxará quatro carruagens entre Brunheda (Carrazeda de Ansiães) e Mirandela.
É uma das partes do plano de mobilidade previsto nas contrapartidas pela construção de uma barragem, junto à foz do rio, entre os concelhos de Carrazeda e Alijó. O resto do percurso até Foz-Tua será assegurado por um barco rabelo e por um autocarro descapotável.
O projeto é da empresa Transportes Turísticos do Vale do Tua, SA, constituída para o efeito dentro do universo Douro Azul, liderado por Mário Ferreira. Resulta de um acordo fechado com a EDP, que construiu a barragem, e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, que representa os concelhos abrangidos pelo aproveitamento hidroelétrico: Carrazeda de Ansiães, Alijó, Murça, Vila Flor e Mirandela.
Transporte de passageiros
“É um projeto ambicioso e difícil”, admite, ao JN, Mário Ferreira, já que se trata de “uma nova atração turística onde nada existe para além das belíssimas paisagens”.
Para além da componente turística, está também previsto o transporte quotidiano de passageiros, embora o modelo esteja ainda a ser ultimado com as cinco câmaras municipais e com a EDP.
“Queremos um modelo que sirva bem a população, mas que não se limite a andar só com uma pessoa para trás e para a frente”, nota o empresário.
Neste momento, já estão concluídas as obras de reabilitação dos 37 quilómetros de linha do Tua, entre Brunheda e Mirandela. Uma boa parte dos carris e travessas levantados no troço de 18 quilómetros que vai ser afogado pela albufeira foram usados para as obras no restante percurso. Em fase final estão os trabalhos de estabilização de margens, drenagens, entre outros.
Por concluir estão as negociações com a Infraestruturas de Porem tugal para a empresa ficar com as estações e apeadeiros daquele troço: Brunheda, Codeçais, Abreiro, Ribeirinha, Vilarinho, Cachão, Frechas e Latadas. De fora fica a estação de Mirandela, em posse da Câmara.
Outra vida para o vale
Mário Ferreira garante que “o projeto poderá começar a funcionar a 100% a partir de março do próximo ano, desde que haja água na albufeira”. A partir daí o vale poderá ter outra vida. De resto, o responsável da Douro Azul vinca que “a linha do Tua foi salva pela barragem”.
Sublinha que “se não fosse ela, a ferrovia estava morta, uma vez que já estava parada antes de a barragem ser anunciada”. Agora, com este projeto, “existe a possibilidade de salvar mais de dois terços da via, condições de segurança que não existiam previamente”.
Para a Douro Azul, este novo negócio representa uma “nova, diferente e muito interessante atração turística dentro da região duriense”.
Mário Ferreira está convencido de que significará “um sem-fim de oportunidades” que vão surgir a partir da base de clientes que vão ser redirecionados para o vale do Tua. Porém, avisa, “vão ser necessárias várias infraestruturas que fazem muita falta”, nomeadamente “alojamento, restaurantes e postos de venda de produtos regionais”.
Até agora, insiste, “podia não haver razões para existir mais oferta nestes setores de atividade, mas agora é preciso repensá-la, pois aquela zona está condenada ao sucesso”.


Fonte: JN 

 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Desmantelamento da via estreita na estação da Régua


A entidade gestora pela infraestrutura ferroviária procedeu recentemente ao desmantelamento da via algaliada de via estreita ferroviária na estação da Régua, infraestrutura ferroviária essa que permitia a ligação de todo o complexo ferroviário entre si de via estreita nesta estação, nomeadamente do lado sul da estação onde estão localizados os cais de embarque da linha do Corgo com todo o complexo operacional do lado norte da estação, onde se localizam outras linhas de estacionamento e operacionalização deste modo de exploração ferroviário, bem como a sua articulação com o lado este da estação, onde até agora seria possível articular todo este complexo ferroviário com o complexo oficinal da EMEF localizado em Corgo.

aqui a notícia completa. 

Fonte: EOL